Dificuldade dos adolescentes na escola: como ajudá-los a superar?

Família e Escola

9 de fevereiro de 2021

Redação Guia do Futuro
Redação Guia do Futuro

Equipe apaixonada por educação, produzindo conteúdos voltados para pais que querem fazer a diferença na formação dos filhos!Publicado em . | Atualizado em 22 de janeiro de 2021.


Muitos pais e professores relatam dificuldade para lidar com os jovens e os desafios que essa fase impõe a todos e, por isso, manter um bom relacionamento pode ser complicado. As mudanças corporais e psicológicas são extremamente significantes para o adolescente e, por vezes, podem causar uma confusão entre suas vontades, seus deveres, suas dificuldades e seus sonhos.

Quando estamos diante de um adolescente com dificuldade na escola, é importante que compreendamos a fase em que ele se encontra, estudemos e pesquisemos sobre as alterações físicas e psicológicas para que possamos ajudar ou buscar um atendimento de qualidade para o jovem. 

Foi pensando nisso que desenvolvemos esse conteúdo tão completo para vocês! Aqui você aprenderá as principais informações a respeito dos desafios dos adolescentes nas escolas, conhecerá como os pais podem auxiliar nesse processo e quais são os suportes externos que, com certeza, trarão confiança e alívio para esse momento! Acompanhe!

Como funciona o cérebro de um adolescente? 

Antes de partirmos para os problemas que os adolescentes enfrentam, é importante analisarmos as mudanças que ocorrem no cérebro do adolescente e, acredite, as alterações são muitas e são responsáveis por boa parte do comportamento que consideramos “difícil”.

Por vezes, quando vamos justificar algumas ações dos jovens, dizemos “são os hormônios!”. Sim, essa afirmação é verdadeira, mas não é a única justificativa plausível para as transformações que rodeiam a fase.

Sobre esse assunto, a neurocientista Suzana Herculano-Houzel tem muito a nos informar. Em um artigo publicado na Revista Folha de São Paulo, ela afirma que pode haver uma confusão por parte das pessoas. Muitos reconhecem que o maior período de transformações cerebrais acontecem durante os três primeiros anos de vida e, com sorte, alguns reconhecem que podem se estender até o final da segunda infância.

No entanto, a neurocientista esclarece que para os adolescentes e para aqueles que convivem com o jovem, com certeza, uma afirmativa como essa não pode ser vista como uma verdade, afinal, é visível que algo está acontecendo e reflete diretamente nas relações pessoais e sociais. Herculano-Houzel afirma

“longe de estar pronto, o cérebro adolescente passa por um segundo longo período de remodelagem e aprendizado, cujo resultado final é o que todo pai anseia para seus filhos: ele se torna independente, responsável e bem inserido socialmente”.

Esperançosa essa afirmação, certo? Apesar da fase complexa, sabemos que é um processo necessário, afinal de contas não há maneira de se tornar um adulto consciente sem passar pelas turbulências da nada fácil adolescência.

De acordo com a pesquisadora, as transformações ocorrem em dois locais no cérebro:

  1. começam no hipotálamo, região que comanda a produção de hormônios sexuais e permite que o cérebro descubra o sexo;
  2. alterações no sistema de recompensa, isto é, as atividades que antes davam prazer, como brincadeiras, sofrem uma enorme baixa, e o que antes dava prazer, passa a ser visto como tedioso ou desinteressante;

São essas alterações que fazem com que o adolescente procure novas formas de se encontrar no mundo, caso contrário, ele não procuraria movimentar-se para aprender, vislumbrar o futuro, tentar encaixar a sua maneira no mundo e ter uma perspectiva de independência.

No entanto, as mudanças que ocorrem no córtex cerebral, a parte pré-frontal que é responsável por um processamento neural mais avançado e sofisticado, levam em torno de dez anos para acontecer e, geralmente, essa parte só estará completamente desenvolvida após, aproximadamente, os vinte anos de idade.

Nesse contexto, o adolescente pode querer pôr à prova vários dos seus conhecimentos, sejam eles em torno da política, da filosofia ou qualquer outra discussão. Por isso, às vezes, os vemos tão contrários ao que acreditamos. A contestação é uma forma de aprender a lidar com os próprios limites e com a própria capacidade argumentativa. Faz parte do processo de amadurecimento.

Por isso, é tão importante que o adolescente tome algumas decisões e viva as consequências escolhidas por ele. De acordo com Herculano-Houzel, a capacidade de se colocar no lugar do outro e antecipar as consequências virão apenas no final da adolescência, como efeito das mudanças no cérebro e das experiências sociais.

A neurocientista elucida que os adolescentes fazem o que podem com o cérebro que têm e, conclui, que é nosso dever ajudá-los “oferecendo informações, alternativas e também o direito de errar de vez em quando”.

Lembrando que, apesar dessas alterações ocorrerem no cérebro de todos, cada adolescente é um indivíduo com suas experiências, gostos e necessidades, por isso, cada um lidará de uma forma com esse processo. Sendo assim, essas informações não são para generalizar o processo, mas para facilitar a compreensão de cada um em sua individualidade.

Agora que já compreendemos um pouco sobre toda essa turbulência cerebral, vamos relacioná-las com as dificuldades que podem aparecer na escola.

Qual o papel da escola na vida do adolescente?

A escola tem um papel que vai muito além das disciplinas que são ministradas e do conteúdo que é retido. Ela é uma preparação para o jovem lidar com o mundo exterior, é um processo em que o aluno aprenderá a lidar com suas emoções, compreenderá o seu papel como cidadão, desenvolverá sua capacidade de lidar com conflitos, com seus próprios sentimentos e com situações que são uma pequena amostra das exigências da vida adulta.

A escola além de colocar em prática bons métodos de aprendizagem, tem como umas de suas principais funções orientar o adolescente nesse processo de autoconhecimento. Por exemplo, é preciso que o jovem saiba reconhecer os próprios sentimentos, para que suas ações não sejam baseadas na impulsividade e, sim, na resolução de problemas a partir do autocontrole.

Além disso, a escola é também um ambiente coletivo, de encontros de pessoas com as mesmas idades, com semelhanças e diferenças. Assim, é lá que o jovem estabelecerá seus valores e colocará em prática os ensinamentos que vieram da família. 

Sendo assim, caso o seu filho chegue em casa com algum problema entre os amigos da escola, averigue, busque informações na escola, procure orientá-lo, mas tenha consciência de que esse também é um processo normal — dentro de seus limites, afinal há situações inaceitáveis como o bullying.

Determinados conflitos e confronto de ideias são fundamentais para que o adolescente questione-se e aprenda a lidar com conflitos, novas decisões e aprenda a cuidar e ver a si mesmo com generosidade.

Quais são os principais problemas que os adolescentes enfrentam nas escolas?

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência compreende a fase entre 10 e 19 anos. No Brasil, de acordo com o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, a idade que delimita a adolescência é entre 12 e 18 anos. 

Esse período é marcado por características comportamentais que caracterizam o jovem e suas alterações a nível psicológico e físico. Além disso, também temos uma adequação do comportamento social que, por muitas vezes, é qualificado como rebelde. 

Leda Maria Codeço Barone, pesquisadora da área de pedagogia e psicologia, em seu artigo “Apontamentos para uma clínica psicanalítica dos problemas de aprendizagem na adolescência”, esclarece que a adolescência, momento que separa a infância da fase adulta, é um momento em que o jovem viverá um estágio de desequilíbrio e ruptura e são as exigências colocadas frente a ele, a cultura em que está inserido que fará com que esse período seja mais ou menos turbulento.

Para a psicopedagoga, essa será uma fase em que o jovem articulará o seu passado, o seu presente e seus desejos futuros. Portanto, o adolescente tem a tarefa de fazer uma revisão de sua identidade, reconhecer a si mesmo como um ser que não tem mais os mesmos interesses de antes e agora precisa deparar-se com novas exigências que partem de si mesmo e da sociedade.

Haverá, assim, nessa fase, de acordo com Barone, um acolhimento da própria sexualidade, da busca pela autonomia e do desenvolvimento de competências e habilidades que ele percebe como importantes para si mesmo e para o seu ambiente social. A capacidade de lidar com essas transformações, “dependerá essencialmente da possibilidade de viver o luto pela perda da infância assim como de suportar toda a sorte de surpresa que o desconhecido lhe traz”, afirma Barone.

Pensando nesses aspectos apresentados pela psicopedagoga, veja abaixo quais são as principais dificuldades que um adolescente pode encontrar na escola.

Sono

Cada fase de nossa vida exige que tenhamos algumas boas horas de sono para conseguirmos atuar com excelência em nossas tarefas. Por exemplo, as crianças de um a cinco anos precisam de em torno de 10 horas de sono ou mais para terem uma boa qualidade do sono.

Já dos seis aos treze anos, o tempo diminui, podendo ficar entre 9 e 11 horas. Na adolescência são necessárias entre 8 e 9 horas de sono para que o jovem se encontre disposto durante o dia. 

No entanto, se ele não tem suas horas de sono com qualidade, como conseguirá ter boas notas na escola? Como terá atenção na aula? Como desenvolverá seu raciocínio lógico? Claro que, às vezes, é possível que durmamos menos, que tenhamos uma noite ou outra com algumas poucas horas de sono. O grande problema é quando isso se torna uma rotina ou o jovem começa a trocar o dia pela noite. 

Bullying

Esse é um problema que, às vezes, é subestimado pelas pessoas. Bullying significa agressão ou intimidação de um indivíduo. É muito importante termos atenção a essa problemática, pois ela pode trazer determinados problemas futuros que podem interferir de forma negativa nas decisões, nos medos e na autoestima do adolescente.

As agressões físicas, psicológicas e verbais podem humilhar, intimidar e traumatizar a vítima. Algumas consequências podem variar entre depressão, dificuldade de aprendizagem, distúrbios comportamentais ou problemas mais graves.

O bullying é uma discussão recente, muitas pessoas ainda acreditam que o sofrimento causado pelas agressões ajudará a criança a amadurecer. No entanto, convenhamos que nem mesmo um adulto sente-se bem ao ser humilhado ou agredido, imagine um adolescente que está em seu processo de formação? 

Não há crescimento no bullying. Há, na verdade, uma prática injusta em que um grupo de agressores perseguem um determinado jovem e agridem-no em decorrência de suas diferenças, de seus gostos, de sua sexualidade ou qualquer outro motivo que o transforme em alvo.

Outro fator importante a se considerar, é o posicionamento dos agressores. Quando lidamos com o bullying é importante que não só a vítima seja orientada e acolhida, como também os agressores.

Provavelmente, aquele que pratica a violência está lidando com esses atos desde cedo e, por isso, acaba por naturalizar essas ações e praticá-las com outros colegas como uma forma de autoafirmação. Portanto, esse é um problema que deve ter um acolhimento geral, para que não volte a se repetir.

Uso excessivo da internet

A internet atualmente é uma grande questão para os pais. No início dos anos 2000, muitos ainda tinham resistência frente aos avanços tecnológicos, no entanto, principalmente depois dos acontecimentos que permearam o ano de 2020, pudemos perceber como o movimento de interação e comunicação por meio da internet é fundamental para a sociedade. 

Contudo, é preciso que haja um determinado controle. Como vimos há alguns tópicos acima, o adolescente ainda não tem toda a sua capacidade cerebral de definir ação e consequência pronta, por isso, cabe ao adulto delimitar o tempo e inserir um limite para práticas que podem ser excessivas, afinal tudo aquilo que é em excesso, por mais que seja bom, prejudica.

Alguns jovens passam a noite no celular e levam para a escola queixas variadas sobre a dificuldade de atenção em sala de aula e de compreensão da matéria escolar. No entanto, ao se fazer alguns questionamentos, descobrimos que eles permanecem horas e horas no celular durante a noite. Alguns afirmam que não conseguem dormir, por isso, continuam nas redes sociais, por exemplo.

Porém precisamos analisar melhor essa situação. Há determinados hormônios que só são produzidos durante o sono noturno. Um exemplo é a melatonina que começa a ser produzida durante o anoitecer, quando o cérebro começa a se preparar para o descanso noturno. Ela é fundamental para um sono de qualidade e tranquilo.

Para que a produção de melatonina seja estimulada é necessário que a pessoa tenha um ambiente adequado, ou seja, tranquilo e com poucas luzes. Por isso, se o computador ou o celular estiverem ligados, a produção de melatonina será menor e, por consequência, o indivíduo demorará a ter sono ou terá um sono sem qualidade.

Por isso, é importante que esse tempo online seja controlado pelos pais, caso contrário o jovem, dependendo do seu círculo social, passará horas em claro navegando por conteúdos na internet.

Problemas familiares

Os problemas familiares são os mais recorrentes em casos de adolescentes com dificuldade na escola. Infelizmente, questões familiares podem causar problemas relativos à sociabilidade e intensificar a dificuldade de aprendizagem.

Claro que a intenção não é culpabilizar a família, pois cada um tem a sua forma de enxergar o mundo e lidar com as dificuldades. Além disso, atualmente, as informações são tantas que fica complicado determinar o que é sadio ou não.

Como estamos vivendo um momento complicado, algumas famílias não têm oportunidade para conviverem, para conversarem, para passar um tempo de qualidade com seus filhos ou para construir valores simples, como pedir desculpas, licença, agradecer. 

Sendo assim, é importante que os pais, estejam eles juntos ou não, façam uma revisão dos próprios hábitos e verifiquem como eles estão influenciando o jovem. Caso seja necessário, é sempre possível pedir o auxílio de um profissional para esse processo.

Excesso de atividades

Crianças e adolescentes têm muita energia, isso é um fato. No entanto, todos nós precisamos de um momento para nós mesmos, seja para ler um livro, para ver um seriado, para refletir nos momentos de tristeza. Quando o adolescente tem um momento para si, para a reflexão, ele recebe um presente: a capacidade de pensar sobre si mesmo, sobre suas ações, sobre seus posicionamentos. 

O excesso de atividades pode retirar dele esse momento reflexivo que é extremamente importante. Quando paramos e pensamos em nós, somos capazes de identificar nossos sentimentos e separar aquilo que foi bom ou não em nosso cotidiano. 

Além do mais, o cansaço provocado pelo excesso de atividades pode ser um empecilho para o desenvolvimento das tarefas na escola e as extracurriculares. Por isso, procure averiguar se as atividades não estão interferindo de forma negativa na qualidade de vida do adolescente.

Qual é o papel dos pais no sucesso escolar do adolescente?

Os pais têm um papel fundamental na educação dos filhos. No entanto, muitas escolas queixam-se da ausência da família na escola. Isso pode estar acontecendo devido ao grande número de mudanças sociais que estamos aprendendo a conviver. O trabalho está diferente, os preços estão aumentando, as empresas estão aparecendo com cada vez mais demandas para seus funcionários. 

Todavia, é preciso reconhecer que a presença dos pais na educação dos jovens é essencial, principalmente na adolescência. Afinal, o aprendizado se organiza e consolida na escola, mas nós aprendemos o tempo todo em nossa vida: quando estamos no cinema, quando estamos realizando um trabalho social, quando fazemos compras e, principalmente, quando tomamos as nossas decisões. 

Como os pais podem ajudar os adolescentes a superar esses problemas?

Como vimos há alguns tópicos atrás, os adolescentes passam por momentos de grandes turbulências e, para saber lidar com todos esses sentimentos, é preciso reconhecê-los, dá-los nomes e compreender que nossas ações não podem ser embasadas naquilo que sentimos. É preciso que haja um crivo de nossa parte para determinar o que é aceitável ou não e em alguns casos será necessário exercitar a resiliência.

Fazer essa distinção, para um adolescente, é algo extremamente difícil, por questões sociais e, principalmente, biológicas. É nesse contexto que o pai e a mãe serão os orientadores para vida, os delimitadores de limites e os maiores professores de seus filhos. Por isso: 

  • mantenha-se calmo e procure demonstrar estabilidade diante da montanha-russa que está a vida de seu filho;
  • ajude-o a compreender suas emoções, peça a ele que nomeie, incentive-o a viver aquele sentimento e demonstre que ele não precisa se sentir culpado pelo que sente;
  • seja um exemplo, afinal de nada adianta falar e não ter ações coerentes com o discurso;
  • ensine-o e valorize em seu ambiente os princípios básicos, como a gratidão, a empatia, o trabalho em equipe, entre outros valores.

O adolescente precisa de um ambiente com o máximo de equilíbrio possível, por isso, lembre-se: você é o adulto nessa história. 

Qual a importância da atividade física para o rendimento escolar?

Você conhece os benefícios das atividades físicas? Nessa fase de crescimento elas são fundamentais para que o corpo do adolescente produza hormônios do bem-estar, como endorfina e dopamina; e também pratique habilidades fundamentais para a vida, como liderança, trabalho em equipe, comunicação, empatia e criatividade.

Além disso, a atividade física também age com um recurso que fará com que o adolescente sinta-se bem com o próprio corpo. Afinal, eles trabalharão determinados grupos musculares, intensificarão sua capacidade de raciocínio e proporciona o contato com grupos de jovens com os mesmos interesses. 

Tudo isso influenciará nos resultados na escola, pois ao se sentir bem e adquirir autoconfiança por meio do esporte, o aluno conseguirá transmitir essas qualidades ao desempenhar seus trabalhos individuais e em equipe.

Quando é hora de buscar um auxílio profissional para o adolescente?

O auxílio profissional é um recurso que pode ser necessário. Há momentos em que a família e a escola, mesmo com o trabalho em conjunto, precisam do apoio de um psicólogo ou de alguma outra terapia para encontrar uma forma de auxiliar o jovem.

A orientação profissional será um trabalho aprofundado e trará um panorama importante sobre a situação do jovem. Afinal, mesmo que a adolescência seja uma aventura, nem todas as situações são aceitáveis, às vezes, uma psicoterapia pode ser um apoio para a visão do adolescente para o mundo.

Alguns problemas que podem levar a procurar auxílio são:

  • uso de entorpecentes;
  • falta de orientação vocacional;
  • bullying, seja ele o agressor ou a vítima;
  • dificuldade para adquirir independência dos pais, ou seja, quando o adolescente ainda mantém traços infantis em suas ações;
  • intensa dificuldade de aprendizagem.

Todas essas situações podem ser dialogadas com a escola a fim de que os professores e o corpo pedagógico tenham as informações necessárias para trabalhar com conjunto com todos os profissionais que têm o interesse em auxiliar o adolescente a passar por essa fase lidando da melhor forma com as novas situações e anseios.

A dificuldade com adolescente é uma realidade, não poderá ser evitada, essa é uma fase de transição, por isso lembre-se: vai passar. O importante é ser atuante, observar, limitar, orientar e, com certeza, manter um bom diálogo com a escola.

Notou como é importante ter boas informações para lidar com os adolescentes? Quanto mais compreendemos sobre essa fase, mais esse processo se torna tranquilo! Quer ter acesso a mais assuntos como esse? Então assine nossa newsletter e mantenha-se atualizado!

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