O aluno como protagonista na BNCC

Inovações Educacionais

13 de agosto de 2021

Redação Guia do Futuro
Redação Guia do Futuro

Equipe apaixonada por educação, produzindo conteúdos voltados para pais que querem fazer a diferença na formação dos filhos!Publicado em . | Atualizado em 13 de agosto de 2021.


A Base Nacional Comum Curricular permite a escolha de matérias eletivas para desenvolver a autonomia no aprendizado.

O mundo está em constante transformação gerando novas demandas, comportamentos, interesses e tendências. Tantas mudanças impactam diretamente no aprendizado do aluno e, diante desse desafio constante, educadores buscam soluções para adaptar o ensino aos novos tempos.

Para incentivar a modernização das práticas pedagógicas, o Brasil adotou a Base Nacional Comum Curricular.

O que é a BNCC?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que foi construído de maneira colaborativa por vários gestores públicos, instituições de ensino e organizações da sociedade civil. É composta pela  Base da Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio

BNCC não é currículo, mas sim um orientador curricular. Estabelece quais os conhecimentos e as habilidades essenciais para a aprendizagem e o desenvolvimento de todos os estudantes brasileiros, servindo de referência para a elaboração dos currículos da rede pública e escolas privadas de todo o Brasil.

Na elaboração do currículo, as escolas devem apresentar quais as estratégias metodológicas mais adequadas para o desenvolvimento daquilo que está sendo proposto na BNCC. O objetivo é formar estudantes com habilidades e conhecimentos considerados essenciais para o século XXI, fomentando a experimentação, a pesquisa e o protagonismo.

O papel das disciplinas eletivas

Agora, além de cursar as disciplinas tradicionais, o aluno também tem acesso às disciplinas eletivas, que são escolhidas de acordo com o seu interesse. Com a diversificação das experiências escolares, seu filho poderá se aprofundar nas áreas que mais despertam sua atenção e desenvolver projetos interdisciplinares.

Entre as áreas de conhecimento estão:

  • Linguagens (Português, Inglês, Educação Física e Artes);
  • Ciências Humanas e Sociais (Geografia, Filosofia, História e Sociologia);
  • Ciências da Natureza (Química, Física e Biologia) ;
  • Formação Técnica.

As únicas disciplinas obrigatórias no Ensino Médio são Português, Inglês e Matemática.

A proposta é que o aluno vá além de apenas compreender conceitos, passando a propor soluções e até mesmo ter um papel mais participativo na sociedade. A implementação tem como finalidade estimular a autonomia, engajamento e protagonismo.

O aluno como protagonista

É por meio de competências que os estudantes desenvolvem as habilidades e aprendizagens essenciais. No papel de protagonista, o aluno passa a conduzir o seu processo de aprendizado, atuando de forma colaborativa e participativa no contexto escolar.

De acordo com a BNCC, competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho.

Competências necessárias para a construção do próprio aprendizado são:

  • capacidade de fazer suas próprias escolhas;
  • autoconfiança;
  • capacidade de resolver problemas;
  • adaptação a diferentes cenários;
  • pensamento crítico;
  • trabalho em grupo;
  • comunicação e se expressar.

Escolhas que determinam o futuro

Saber selecionar as áreas que deseja estudar é uma das principais preocupações tanto dos pais quanto das escolas. São escolhas que irão contribuir para o futuro acadêmico e profissional do seu filho. Se um aluno gosta de um tema específico, esse potencial deve ser explorado e desenvolvido.

O exercício da autonomia promove a experimentação de novas aptidões e obstáculos, auxiliando na reflexão sobre qual itinerário cursar. Também é essencial estar ciente sobre o novo formato e contar com o suporte dos educadores em sua tomada de decisão.

É papel da escola gerar um ecossistema favorável, incentivando a proatividade, responsabilidade e independência de cada aluno. Tanto para a condução dos seus próprios estudos, quanto para o seu papel como cidadão e, principalmente, para a construção do seu projeto de vida.

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