Uso de telas na infância: o que você precisa saber?

Educação Socioemocional

9 de setembro de 2021

Redação Guia do Futuro
Redação Guia do Futuro

Equipe apaixonada por educação, produzindo conteúdos voltados para pais que querem fazer a diferença na formação dos filhos!Publicado em . | Atualizado em 9 de setembro de 2021.


Entenda como a tecnologia pode impactar no desenvolvimento do seu filho e conheça as orientações dos especialistas.

Um dos aspectos que mais preocupam pais e responsáveis é o tempo gasto por seu filho diante de mídias como celulares, tablets e TV. Estudos realizados durante a quarentena indicam que o tempo de tela triplicou entre as crianças em relação ao habitual.

O aumento já era esperado por conta do fechamento das escolas e com o ambiente virtual substituindo as salas de aula. Vimos também algumas experiências presenciais como as comemorações de aniversário e as conversas com os avós e primos sendo transferidas para plataformas de videoconferência como o Zoom.

Em parceria com Quantas e Tsuru, o canal Gloob divulgou a pesquisa “Entretempos, relatos e aprendizados sobre as crianças nessa pandemia”, apontando o impacto na infância. O estudo destaca o aumento substancial no consumo dos jogos online, televisão e uso de redes sociais se comparado a anos anteriores. Os dados foram coletados através da aplicação de pesquisas quantitativas com familiares de aproximadamente 600 crianças na faixa etária entre 6 a 11 anos, além de entrevistas com professores, especialistas nas áreas de psicologia e educação oriundos de quatro regiões diferentes do país

Saiba quais foram os sentimentos despertados com o aumento no consumo de eletrônicos durante a pandemia.

O que mudou com a pandemia

Lidar com o tédio, fazer pesquisas escolares e matar as saudades dos amigos foram apontados como os principais motivadores para recorrer às mídias durante o confinamento.

De acordo com a pesquisa, os sentimentos provocados nas crianças com o aumento da interação com as telas foram:

  • Ilusão de presença – “Tem alguém falando comigo.”
  • Identificação e projeção – “Eu passo pelas mesmas coisas que esse youtuber.”
  • Companhia remota – “Falo com os meus avós todos os dias por videochamada.”
  • Possibilidades de escolha, sem frustrações – “Já assisti todas as séries, agora pulo só para as partes que eu mais gosto.”

A gerente de marketing e plataformas digitais da Unidade Infantil da Globo, Luciane Neno, explica que como a maioria dessas crianças já nasceram em um universo digital, é natural estarem conectadas no dia a dia. Devido às circunstâncias da pandemia, o consumo de telas disparou. “Para uma parcela dessas crianças, ela ganha uma camada de responsabilidade com as aulas virtuais. E, também, não deixa de ser uma ferramenta para manter contato com os amigos, familiares e o mundo lá fora num contexto de isolamento”, diz Luciane.

Distração Passiva não é a melhor solução

A jornalista Anya Kamenetz, autora de “A arte do tempo de tela”, livro famoso por aconselhar pais sobre o uso saudável da tecnologia, publicou um artigo no New York Times contando como a pandemia alterou sua rotina e a de suas filhas em idade pré-escolar.
Ela escreve que seu próprio conceito de “tempo de tela” foi colocado em xeque já que tudo passou a ser virtual. Conta também sobre a dificuldade enfrentada pela maioria dos pais que precisam trabalhar de casa e, num ato de desespero, colocam seus filhos diante de um aparelho eletrônico como forma de desviar a atenção. Estamos falando do que pediatras e neurocientistas chamam de Distração Passiva. Um hábito que pode ser altamente prejudicial ao desenvolvimento cerebral e mental durante a infância.

A verdade é que, por conta das particularidades do momento que estamos vivenciando, não se pode mais ter como métrica isolada o estabelecimento de limites para o uso de tablets, celulares e computadores por crianças e adolescentes.

Para trazer melhor entendimento sobre o assunto aos pais, separamos algumas recomendações do Manual de Orientação #MenosTelas #MaisSaúde, elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) onde foram divulgadas recomendações sobre o uso de mídias sociais e internet em geral por crianças e adolescentes.

Confira quais são os principais riscos destacados pelo documento da SBP.

Principais riscos à saúde na infância e adolescência

Segundo o documento, as novas mídias são usadas muitas vezes para preencher vácuos – ócio, tédio, necessidade de entretenimento, abandono afetivo ou mesmo pais muito ocupados com dificuldade para dar atenção apropriada aos filhos. Para a entidade, algumas atitudes como intolerância e agressividade podem ser motivadas através do conteúdo assistido, gerando impactos negativos no comportamento do indivíduo até a fase adulta.

“Cada vez mais, são importantes as ações de alfabetização midiática e mediação parental para ensinar às famílias, escolas, empresas de comunicação e tecnologia e também pediatras a respeito do uso ético, seguro, saudável e educativo da internet”, propõe o texto.

Como acontece o desenvolvimento cerebral?

Para o desenvolvimento cerebral e mental de uma criança, seus primeiros 1000 dias são primordiais. Há diferentes estruturas e regiões cerebrais que amadurecem e não só a nutrição/oral, mas todos os circuitos sensoriais como o toque de prazer/apego, os estímulos do tato/aconchego, visuais/luz, sons, olfato modelam a arquitetura e a função dos ciclos neurobiológicos para produção dos neurotransmissores e conexões sinápticas.

O desenvolvimento precoce da linguagem e da comunicação são fundamentais para o aperfeiçoamento das habilidades cognitivas e sociais. Entretanto, com a superexposição a eletrônicos, crianças muito pequenas têm sido diagnosticadas frequentemente com atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções.

Entre os 10-12 anos até os anos seguintes (25-30 anos), existe um descompasso entre o córtex pré-frontal e o sistema límbico, sendo mais intenso no início da puberdade. Responsável pelas funções cognitivas e executivas do controle dos impulsos, julgamento, resolução de problemas, atenção, inibição, memória e tomada de decisões, a maturação do córtex pré-frontal é mais lenta em relação ao sistema límbico, que é estimulado por emoções.

A partir disso, podemos compreender melhor o típico comportamento dos adolescentes como a impulsividade, arriscando seus próprios limites durante a participação nos jogos de videogames, desafios virtuais, selfies em locais extremos e inseguros ou nas redes sociais. O uso da internet e as gratificações significativas, por pontos ou “likes”, recebidas por estes comportamentos nos jogos ou redes se conectam com os mecanismos de recompensa e da produção do neurotransmissor dopamina.

A dopamina atua no sistema nervoso central e está relacionada a funções como a regulação de emoções e o alívio da dor. Seu aumento pode causar dependência ou levar a dificuldades para dormir e transtornos de comportamento. Fato é que as telas estimulam sua produção e por isso devemos ficar alertas ao nível de interação com as mídias.

Dificuldades para dormir

A luz emitida pelas telas dos dispositivos bloqueia a liberação da melatonina, o hormônio responsável por “avisar” ao corpo que está na hora de dormir, afetando diretamente a percepção do que é dia e noite do cérebro. A melatonina é encarregada pela indução e aprofundamento do sono, garantindo sua qualidade.

Ao expor a criança à luz dos eletrônicos, são enviados sinais para suprimir a produção desse hormônio, desequilibrando o ciclo circadiano, responsável por dar ao corpo o nosso ritmo biológico. A má qualidade do sono prejudica diretamente no desenvolvimento e crescimento da criança, além da alteração de humor e dificuldade de aprendizado.

Sedentarismo

Por ficarem muito tempo sentadas em frente a telas, o sedentarismo tem sido frequente entre crianças. Com a pandemia houve um agravamento desse quadro já que uma rotina estruturada envolvendo a prática de atividades físicas e brincadeiras ao ar livre foi quebrada por conta das restrições sanitárias. Em geral, o uso de telas sem supervisão favorece o sedentarismo, em vez de estimular as crianças a brincarem com coisas concretas e a se movimentarem.

Gaming disorder

Incluída no manual de Classificação Internacional de Doenças (CID) pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o gaming disorder ou transtorno dos jogos eletrônicos, refere-se a um padrão de comportamento que prejudica a capacidade de controlar a prática dos games, de modo a priorizá-los em detrimento de outras atividades e interesses.

Assim como acontece em casos de dependência química, existe uma sensação de obrigação em jogar, independente dos danos causados à vida familiar, social e profissional. Por terem uma capacidade crítica menor, os mais jovens são os mais vulneráveis e acabam trocando a vida social pela online, seu habitat natural.

Segundo a OMS, há três padrões de comportamento, devendo ser observado por um período aproximadamente um ano, que auxiliam no diagnóstico do dependente tecnológico.

  1. Falta de controle sobre o hábito de jogar (início, frequência, intensidade, duração, término, contexto);
  2. Aumentar a prioridade dada ao jogo na medida em que este tem precedência sobre outros interesses da vida e atividades diárias;
  3. Continuar ou aumentar a frequência de jogar apesar da ocorrência de consequências negativas.

Se todos os requisitos de diagnóstico forem atendidos e os sintomas forem graves, procure ajuda profissional.

Transtornos emocionais e físicos

Dentre outros danos causado à saúde de crianças e adolescentes estão: 

  • Dependência digital e uso problemático das mídias interativas;
  • Problemas de saúde mental: irritabilidade, ansiedade e depressão;
  • Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
  • Transtornos de alimentação: sobrepeso/obesidade e anorexia/bulimia;
  • Bullying e cyberbullying;
  • Transtornos da imagem corporal e da autoestima;
  • Riscos da sexualidade, nudez, sexting, sextorsão, abuso sexual, estupro virtual;
  • Comportamentos autolesivos, indução e riscos de suicídio;
  • Aumento da violência, abusos e fatalidades;
  • Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador;
  • Problemas auditivos e perda auditiva induzida pelo ruído;
  • Transtornos posturais e músculo-esqueléticos.

O documento ressalta o cuidado com a segurança, reforçando a recomendação de que o acesso seja supervisionado pelos pais ou responsáveis a fim de protegerem seus filhos de possíveis encontros com desconhecidos online ou offline, principalmente em encontros que são transmitidos por webcam. Tente sempre entender quem são os outros participantes e que tipo de conteúdo está sendo exibido.

Recomendações da Sociedade Brasileira de Pediatria

Veja a seguir as principais recomendações da SBP com o propósito de auxiliar os responsáveis a moderar o tempo de exposição de crianças e adolescentes às tecnologias como smartphones, computadores e tablets.

Tempo de tela por faixa etária

Crianças de até 2 anos: a primeira recomendação é que não devem ser expostas a telas nem de maneira passiva, ou seja, mesmo que não haja uma interação. Adultos devem evitar ficar com aparelho eletrônico em mãos enquanto estiverem com criança pequena no colo.

Crianças entre 2 e 5 anos: podem ter contato com eletrônicos, desde que seja por até uma hora por dia. Sempre com a supervisão de adultos.

Adolescentes entre 11 e 18 anos: é liberado o uso de tela por duas a três horas por dia. E atenção: eles nunca devem “virar a noite” jogando videogame ou no celular.

Para todas as faixas etárias: não utilizar telas durante as refeições e desligar os dispositivos uma a duas horas antes de dormir.

Além do monitoramento do tempo de tela, também é indicado aos pais que evitem deixar que crianças e adolescentes fiquem isolados nos quartos com televisão, computador, tablet, celular, smartphones ou com uso de webcam. O ideal seria estimular o uso nos locais comuns da casa.

A pediatra Lílian Cristina Moreira, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, enfatiza que somente impor restrições não deixará as crianças totalmente livres de risco. Importante ressaltar que quanto menor é a idade, maior é o prejuízo com a exposição à tela e por isso o ideal é que o tempo seja inferior ao que consta como recomendação.

Classificação Indicativa

O manual #MenosTelas #MaisSaúde aconselha aos pais e responsáveis estarem atentos à ferramenta de Classificação Indicativa. No portal Classificação Indicativa, promovido pelo Ministério da Justiça, é possível consultar sobre quais games, filmes, vídeos e outros conteúdos são recomendados, de acordo com a idade e a compreensão das crianças e adolescentes.

Os critérios são determinados como livre, com exibição adequada em qualquer horário e para qualquer faixa etária, ou inadequados para idades abaixo de 10, 12, 14, 16 e 18 anos.

Lembrando que são sugestões e não conteúdos censurados ou proibidos, sendo importante que os responsáveis assistam e conversem com seus filhos a respeito dos temas abordados na mídia.

O combinado não sai caro

Crianças podem ter dificuldade para entender a passagem do tempo, então cabe aos pais limitar esse período. Uma sugestão é criar um tempo de dever de casa sem distrações, onde os telefones celulares são guardados. Considere também refeições “sem telefone” ou horários para a família durante o dia, sempre promovendo a comunicação de todos.

Fale abertamente com seu filho ou filha sobre os riscos causados à saúde física e emocional com o uso desmedido de telas. Nada melhor do que servir de exemplo, então, sempre que possível fique longe de telas e passe mais tempo em família.

5 Aplicativos de Monitoramento

Para auxiliar na moderação do uso de dispositivos eletrônicos, indicamos cinco aplicativos disponíveis para Android e IOS:

1. Kids Control

O Kids Control é focado no controle de geolocalização, disponível para Android e iOS. Sua funcionalidade é simples: ao baixá-lo, permite que o usuário convide outras pessoas para adicionar em seu mapa, como seus filhos. Além de receber alertas quando as crianças chegam a um determinado destino, é possível notificar automaticamente quando chega em um lugar pré-determinado, como na escola ou em casa, ou adicionar lugares perigosos ao mapa. Na versão premium do aplicativo é possível coletar dados até mesmo sem conexão à internet. O app é compatível com diversos modelos de relógios infantis e sua usabilidade não compromete o desempenho da bateria.

2. AppBlock

É indicado para os pais que querem controlar o tempo de uso e quais os aplicativos são mais usados, mas que não farão um monitoramento direto das atividades (já que não é possível controlar um celular por meio de outro). Ao fazer um novo perfil, você poderá escolher em que condições gostaria de bloquear o celular (hora, localização, wi-fi, limite de uso ou contagem de inicializações), quais são os aplicativos e sites que devem ser bloqueados, o que é bloqueado (usar o aplicativo, notificações ou sites) e o nome de seu perfil.

3. Google Family Link

Completamente gratuito, permite que os pais definam regras digitais remotamente em diversos dispositivos, filtrar aplicativos por faixa etária e controlar o tempo de uso do sistema operacional como um todo. É possível gerar relatórios diários, semanais ou mensais contendo tudo aquilo a que as crianças assistem.Também possibilita controlar o que pode ser comprado na Google Play Store, rastrear a localização, ocultar apps, bloquear o dispositivo e limitar o tempo de uso.

4. Controle Parental Screen Time

O foco do Controle Parental Screen Time é o monitoramento do tempo de tela das crianças. A ideia é que elas não passem muitas horas grudadas na telinha do celular e para isso é possível impor limites, seja por aplicativo ou de uso geral. A versão gratuita do app oferece um grande número de recursos, como relatórios de uso, notificação na tentativa de instalação de um novo aplicativo e controle do histórico de buscas. A versão premium oferece recursos extras como bloqueio de apps em horas específicas do dia ou tarefas para que as crianças ganhem tempo adicional.

5. Family Safety – Microsoft

É uma extensão do serviço de mesmo nome já disponível para Windows e Xbox. O app mostra o tempo gasto no aparelho, com a opção para definir limites de tempos para jogos, exibe o tempo gasto por cada uma das crianças em diferentes dispositivos e permite listar os aplicativos e jogos mais utilizados. A navegação na web também é monitorada, com os principais sites acessados e os termos de busca usados, além de facilitar a localização dos dispositivos da família exibindo em um mapa a localização de cada um dos dispositivos. O serviço oferece ainda a opção de enviar um relatório semanal para os pais ou responsáveis.

Uma relação saudável com as telas é possível

Como estímulo acessório, os dispositivos de mídia interativos podem ajudar crianças a construir novos caminhos para as conexões sinápticas, treinando um cérebro multitarefa, além de estimular o domínio natural de novas habilidades, como a operação de ferramentas tecnológicas.

Podemos citar alguns exemplos de uso saudável:

Conteúdo positivo: desenhos e games mais calmos ou que proporcionem autonomia em vez de apenas estimular o uso compulsivo são muito melhores para o desenvolvimento cerebral e para o comportamento das crianças.

Conexão humana: manter contato com as pessoas, sendo feito com moderação por videogames, videochamadas ou redes sociais.

Atividades físicas: pode ser uma ótima opção para crianças confinadas em apartamentos ou locais pequenos, o uso de jogos ou vídeos online que estimulem o movimento do corpo através de brincadeiras ou dança.

Jogos educativos: bons jogos podem instigar a criatividade, concentração e memória. Existem muitas opções de qualidade disponíveis para você escolher.

É preciso existir orientações sobre o uso adequado de ferramentas, oferecidas por adultos responsáveis e selecionar conteúdos que de fato possam agregar no aprendizado.

Mais família, menos telas

O problema não é estar conectado, mas sim a falta de consciência do tempo despendido diante das mídias. Se adultos têm dificuldade em ficar algumas horas sem checar o celular, para as crianças essa noção de tempo torna-se ainda mais difícil. 

O cérebro humano é capaz de fazer cerca de mil conexões cerebrais por segundo nos primeiros anos de vida. Aos 2 anos de idade teremos mais conexões cerebrais do que aos 6 anos, e somente as mais marcantes serão mantidas até a vida adulta. Isso nos leva a uma pergunta importante: quais experiências e aprendizados queremos deixar para nossos filhos?

Nesta fase, o ideal é priorizar experiências mais livres, onde a criança exercite sua capacidade criativa em seu máximo potencial. Vivenciar o ócio criativo, permitindo que inventem algo com o que estiver ao redor.

Encontrar o ponto de equilíbrio entre o mundo real e digital é o desafio de quem tem crianças e adolescentes em casa. Aproveite para reforçar os rituais familiares como conversas em torno da mesa durante as refeições, dar risadas e contar histórias. Essas são oportunidades de gerar algo enriquecedor e significativo.

“O olhar, a expressão facial, todo esse contato com a família é vital para a criança pequena. Uma fonte instintiva de estímulos e cuidados que não pode ser trocada por telas e tecnologias e são fundamentais para o desenvolvimento da linguagem, das habilidades cognitivas e sociais.” –  Evelyn Eisenstein, uma das autoras do manual da SBP.

Por último, observe as emoções dos seus filhos e busque entender o impacto das telas em seu desempenho escolar, na relação com outras crianças, se estão mais irritadas ou ansiosas e se a tecnologia está sendo usada como fuga por não saber lidar com as emoções. Caso a percepção for de que a tela está prejudicando mais do que ajudando, pode ser hora de buscar ajuda.

Conte para gente nos comentários o que achou das nossas dicas. Compartilhe o conteúdo nas suas mídias sociais e com outros pais!

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